VIGILANCIA ESTATAL A LAS CAMPAÑAS INTERNACIONALES DE DENUNCIA CONTRA LAS VIOLACIONES DE DERECHOS INDÍGENAS DURANTE LA DICTADURA MILITAR BRASILEÑA

Mg. Ana Lilia Félix Pichardo
(Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil)

https://orcid.org/0000-0003-3051-0506

Dr. Felipe de Oliveira Uba
(Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas, Brasil)

https://orcid.org/0000-0003-1622-5223

Resumen 

Esta investigación analiza cómo el Estado-nación brasileño, durante la dictadura militar (1964-1985), vigiló y reaccionó a las denuncias internacionales de violaciones de derechos indígenas. Con base en un trabajo documental de carácter cualitativo, analizamos los archivos oficiales de la diplomacia y de organismos de inteligencia civiles y militares, en los que identificamos las acciones que se consumaron contra los denunciantes a través del discurso oficial. Sostenemos que la conflictiva interacción entre Estado-nación y pueblos indígenas involucra una relación desigual de dominio de larga duración, resultado de la colonialidad del poder, que durante el periodo militar fue actualizada bajo una lógica político-ideológica basada en la Doctrina de Seguridad Nacional y en el desarrollismo económico. Este cruce entre aspectos contextuales y de persistencia histórica se evidencia cuando examinamos casos que implican una declarada oposición política al régimen. En estas situaciones concluimos que la burocracia interpretó las campañas internacionales como amenazas a la seguridad nacional, a la imagen internacional de Brasil y, sobre todo, a la legitimidad de la dictadura.

Palabras clave: dictadura brasileña, pueblos indígenas, imagen internacional de Brasil

 

ARK CAICYT: 

https://id.caicyt.gov.ar/ark:/s27188582/xtm5a0cnf

Publicado
2025-12-10
Número
Vol. 5 Núm. 2
Sección
Artículos

Citas 

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Barth, F. (2000). Os grupos étnicos e suas fronteiras. En T. Lask (Org.), O Guru, o Iniciador e Outras Variações Antropológicas (pp. 25-68). Contracapa Livraria.

Bourdieu, P. (2014). Sobre o Estado. Cursos no Collège de France (1989-92). Companhia das Letras.

Bresser-Pereira, L. C. (2006). O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional. São Paulo em Perspectiva, 20(3), 5-24.

Brysk, A. (2000). From tribal village to global village. Stanford University Press.

Conselho de Segurança Nacional. (1970). Exposição de Motivos ao Sr. Presidente da República nº90/70, 20/11/1970 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MJ, BR.RJANRIO.TT.0.MCP.PRO.180, pp. 10-11). Secretaria Geral.

Cordeiro, J. M. (2015). A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento. Editora FGV.

Fico, C. (2001). Como eles agiam. Os subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e política. Record.

Fonseca, P. C. D. (2003). Desenvolvimentismo: A construção do conceito. En R. Dathein (Org.), Desenvolvimentismo: o conceito, as bases teóricas e as políticas (pp. 13-71). Editora da UFRGS. Estudos e pesquisas IEPE.

Franco, M. (2002). La campaña antiargentina: la prensa y el discurso militar y la construcción de consenso. En J. Casali de Babot & M. V. Grillo (Eds.). Derecha, fascismo y antifascismo en Europa y Argentina (pp. 195-225). Universidad de Tucumán.

Frente Brasileira de Informações. (1972). Amazônia, Nova Colônia Americana. Out./72. (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPNI.ENI.88, pp. 70-73).

Gomes, P. C., & Benitez Trinidad, C. (2022). A questão indígena durante a ditadura militar brasileira e a opinião pública estrangeira em perspectiva transnacional. Tempo e Argumento, 14(35).  https://doi.org/10.5965/2175180314352022e0106

Grimaldi, A. I. (2020). Brazilian portrayals of indigenous rights in western Europe during the 1970’s and 1980’s. Journal of Human Rights Practice, 12(2), 321-340. https://doi.org/10.1093/jhuman/huaa026 

Heck, E. D. (1996). Os índios e a caserna: políticas indigenistas dos governos militares, 1964–1985 [Tesis de maestría inédita]. Universidade Estadual de Campinas.

Lloret, R. (2016). Represión, derechos humanos y política exterior. El rol de los diplomáticos argentinos en el Comité de Derechos Humanos de la ONU (1976-1983). Papeles de Trabajo, 10(17), 126-146. http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/25419

Martins Filho, J. R. (2008). A influência doutrinária francesa sobre os militares brasileiros nos anos de 1960. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23(67), 39-50. https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000200004 

Ministério da Aeronáutica. (1972). Informação nº503/DIS-4, 20/09/1972 (Arquivo Nacional, Fundo CISA, BR.DFANBSB.VAZ.0.0.15805). Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica (CISA).

Ministério da Justiça. (1972). Informe nº156/72, 13/12/1972 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPNI.ENI.0086, p. 182). Departamento de Polícia Federal. Centro de Informações.

Ministério da Justiça. (1974). Informação s/n, 1974 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MJ, BR.RJANRIO.TT.0.MCP.PRO.432, pp. 19-26).

Ministério da Marinha. (1970). Informação nº50, 17/04/1970 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPN.ENI.85, p. 308). Estado-Maior da Armada. Adido Naval em Paris e Haia.

Ministério das Relações Exteriores. (1970). Telegrama nº38, 17/07/1970 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPNI.ENI.85, p. 302). Secretaria de Estado de Relações Exteriores.

Ministério das Relações Exteriores. (1972a). Telegrama nº663, 24/07/1972 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPNI.ENI.86, pp. 209, 255-257). Embaixada em Santiago de Chile.

Ministério das Relações Exteriores. (1972b). Telegrama nº1306, 17/08/1972 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DHU.95, pp. 50-53). Secretaria de Estado das Relações Exteriores.

Ministério das Relações Exteriores. (1973a). Telegrama nº1038, 06/08/1973 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPN.ENI.57, p. 21). Secretaria de Estado das Relações Exteriores.

Ministério das Relações Exteriores. (1973b). Ofício secreto nº129, 04/10/1973 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.DPN.PES.PFI.134, p. 20). Consulado-Geral do Brasil em Rotterdam.

Nascimento, G. F. (2021). A resistência no exílio: Miguel Arraes e o boletim Frente Brasileira de Informações (1969-1973) [Tesis doctoral inédita]. Universidade Federal de Pernambuco.

República Federativa do Brasil. (1967). Decreto-Lei nº200, de 25/02/1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

República Federativa do Brasil. (1970). Decreto nº67.325, de 02/10/1970. Aprova o regulamento das Divisões de Segurança e Informações dos Ministérios Civis (Arquivo Nacional, Fundo CSN, BR.DFANBSB.N8.0.PSN.EST.0347, pp. 42-49).

República Federativa do Brasil. (1973). Lei nº6.001, de 19/12/1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio.

República Federativa do Brasil. (2014). Relatório final. (CNV, v.1, t.1). Comissão Nacional da Verdade.

Roriz, J. (2021). Os donos do silêncio: a política externa do regime militar brasileiro e a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. Lua Nova, 113, 103-136. https://doi.org/10.1590/0102-103136/113 

Serviço Nacional de Informações. (1970). Aviso secreto nº534/SI-Gab, 06/11/970. Encaminha o Plano Nacional de Informações, com anexos B e C (Arquivo CNV, 00092.003487/2014-12, p. 32). Gabinete.

Serviço Nacional de Informações. (1973). Documento de informações nº088/40/AC/73, 25/07/1973 (Arquivo Nacional, Fundo DSI/MRE, BR.DFANBSB.Z4.SNA.AVU.02).  

Serviço Nacional de Informações. (1974). Informação nº116/20/SC/74 (Arquivo Nacional, Fundo CSN, BR.DFANBSB.N8.0.PSN.EST.252, p. 172).

Vigevani, T., & Vigevani, M. S. (2014). Posfacio. En G. Tosi & L. F. G. Ferreira (Orgs.) Brasil, violação dos direitos humanos – Tribunal Russell II (pp. 335-346). Editora da UFPB.

Licencia Creative Commons

Revista Pares es una revista internacional e interdisciplinar de Ciencias Sociales, de acceso libre y gratuito, y publicación electrónica. Dado que su objetivo es publicar trabajos originales e inéditos, que contribuyan a la innovación y la calidad científica, la misma se encuentra bajo una  Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional. Siguiendo esto, los lectores son libres de:

  • Compartir – copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
  • Adaptar –  remezclar, transformar y construir a partir del material.

Quienes empleamos la licencia no podemos revocar estas libertades siempre y cuando se sigan las siguientes condiciones:

  1. Atribución – Usted debe dar crédito apropiado, proveer el link de la licencia e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de tal manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
  2. Fin no Comercial –  Usted no puede usar este material para fines comerciales.
  3. Compartir en integridad – Si usted remezcla, transforma o construye a partir del material, debe distribuir sus contribuciones bajo la misma licencia que el original.

Licencia Creative Commons